A água é um dos recursos mais imprescindíveis à manutenção da saúde e do meio ambiente. Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), apenas 2,5% da água é doce, e dessa porcentagem, apenas 1% se encontra nos rios. Seus benefícios são incalculáveis, sendo utilizada no transporte de nutrientes, na regulação da temperatura e na eliminação de substâncias tóxicas do nosso organismo. Além disso, é primordial para a manutenção da fauna e da flora, e amplamente utilizada na indústria.
Dessa forma, é evidente que o gerenciamento da água e efluentes é essencial. A falta de tratamento dos recursos hídricos pode atestar a presença de uma grande quantidade de micro-organismos causadores de doenças, como Hepatite A, Cólera e Giardíase. Ademais, o tratamento de água ajuda a manter ou alcançar a qualidade e padrões exigidos pela Legislação. De acordo com a Política Federal de Saneamento Básico, todas as cidades devem conter um plano municipal a respeito de serviços como água, esgoto, resíduos e drenagem pluvial.
O tratamento de água utiliza métodos físicos e químicos para adequar a água a um determinado fim, melhorando a qualidade de seus parâmetros. Em geral, tais procedimentos visam tornar a água potável, ou seja, própria para o consumo humano. Mas ainda, podem ser destinados a outras funções, como em cervejarias, onde a água é utilizada em diversos processos, requerendo um tratamento diferenciado para cada etapa.
Em geral, um tratamento convencional segue as seguintes etapas:
Também chamada pela sua abreviatura, ETA, a Estação de Tratamento de Água é o local onde ocorre a purificação da água captada de uma determinada fonte para torná-la própria para o consumo e abastecer uma população estabelecida.
O processo de tratamento pode se dar de três formas. Convencional, através de processos físicos e químicos; por filtração direta, também denominado micro floculação; ou flotação, quando se trata de águas de alta turbidez águas provenientes de mananciais estáticos como lagos e represas.
Efluentes industriais são o conjunto de resíduos líquidos lançados para o meio ambiente, como o esgoto doméstico, o da agricultura e o que é resultado de atividades da indústria. Os dois últimos, especialmente, são efluentes que podem ser altamente nocivos ao meio ambriente, pois podem conter metais pesados, óleos e outras substâncias danosas.
O tratamento desses efluentes industriais se dá conforme as características físicas, químicas e biológicas, de acordo a natureza dos poluentes a serem retirados ou até mesmo das operações realizadas no tratamento.
A partir da carga poluidora e da presença de contaminantes é possível determinar o processo ideal a ser seguido. No entanto, o ato de coletar e avaliar as amostras deve ser feito por especialistas que determinarão a partir de análises a carga orgânica e tôxica do efluente.
Em resumo, os processos utilizados para o tratamento de efluentes industriais se dividem em físicos – onde ocorre separação física de sólidos e remoção de matéria orgânica e inorgânica – químicos – com a utilização de produtos químicos como agentes de coagulação, floculação, neutralização de pH, oxidação, redução e desinfecção – e biológicos – a partir da reprodução de fenômenos que ocorrem na natureza, porém com maior rapidez.
Por fim, alguns dos produtos químicos que podem ser utilizados no tratamento de águas e efluentes são antiespumantes, carvões ativados, coagulantes, coagulantes especiais, coagulantes orgânicos, floculantes, nutrientes e removedores de cor.
Pode também ser denominada Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). É, então, na ETE onde ocorre a passagem dos efluentes sanitários ou industriais antes do descarte no meio ambiente.
O efluente sanitário é composto por 99,9% de água e 0,1% de sólidos, podendo ser matéria orgânica, nutrientes ou microrganismos patogênicos; já os efluentes industriais, como já mencionado, podem conter óleos, metais pesados e outras substâncias consideradas tóxicas e altamente contaminantes.
O tratamento de efluentes é, além disso, uma exigência da legislação ambiental. Dessa forma, o empreendimento pode sofrer pesadas sanções desde altas multas até a paralisação da atividade caso não cumpra com os requisitos legais.
Entre os empreendimentos que necessitam de uma ETE, estão:
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Conteúdo por Tiago Brettas e Julia Junqueira.
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