PROJETO LUMINOTÉCNICO: COMO VALORIZAR O AMBIENTE!

Um Projeto Luminotécnico é desempenhado para garantir que a iluminação esteja  adequada em cada tipo de ambiente. Ele é elaborado para criar um espaço agradável, seguindo o projeto arquitetônico e as necessidades dos usuários, levando em conta as atividades a serem executadas no local, além de buscar atingir maior eficiência e economia energética. São feitos diversos cálculos para encontrar cores, intensidades, direções e disposições ideais que fazem com que a experiência se torne a mais agradável possível.
A iluminação tem que ser pensada desde o começo do projeto, porque ela precisa de infraestrutura. Devem ser levados em conta os pontos de eletricidade no teto e na parede e os seus devidos interruptores e tomadas. Consideramos os anseios do cliente a variável de maior importância para que o projeto se adeque ao seu estilo e saia conforme o imaginado.

Quer saber como valorizar o seu imóvel com uma boa iluminação? Continue a leitura e entenda um pouco mais sobre:

  • Os objetivos do projeto de iluminação; 
  • Seus benefícios;
  • Dicas para valorizar o ambiente;
  • E muito mais!

O QUE LEVA-SE EM CONSIDERAÇÃO NA HORA DE FAZER O PROJETO?

Para que o projeto siga as Normas Brasileiras de Iluminação para Ambientes Internos (NBR ISO 8995-1) alguns cálculos devem ser feitos de acordo com diversas informações coletadas nas nossas reuniões com vocês, clientes, como por exemplo:

  • Cor das paredes, piso e forro;
  • Dimensão do cômodo;
  • Medida do pé direito;
  • Função do cômodo;
  • Potência das lâmpadas;
  • Organização da mobília e artigos de decoração;

Porém a variável de maior importância, para que o projeto se adeque ao estilo e saia conforme o imaginado, são os anseios do cliente.

TIPOS DE ILUMINAÇÃO

Existem diferentes formas de iluminação e que podem ser combinadas em um projeto luminotécnico para ter uma melhor solução. Dentre os tipos de iluminação, podemos citar:

  • Iluminação direta: a luz é direcionada para um ponto focal. Muito utilizada para direcionar e iluminar uma superfície ou objeto específico, pois ela evidencia detalhes. As luminárias mais comuns são: spots, pendentes e os trilhos.
  • Iluminação indireta: nesse tipo, a luz é projetada para uma superfície que irá refletir e esse reflexo irá iluminar o ambiente de maneira suave e uniforme. Pode ser utilizado spots e trilhos assim como na iluminação direta, porém eles deverão ser direcionados para uma parede ou qualquer superfície que os reflita. São comuns também, as arandelas e luminárias de parede.
  • Iluminação difusa: Esse tipo não possui foco dirigido para iluminar. Então ilumina o ambiente como um todo, funcionando como uma luz de ambientação. É muito utilizada para ambientes que precisam de pouca claridade, criando um efeito aconchegante, iluminando suavemente. As luminárias mais comuns são: fitas de LED e luminárias de plafons;

TIPOS DE LÂMPADA

  • Incandescentes: São as lâmpadas feitas com filamentos de tungstênio. Apesar de ainda serem utilizadas em diversas residências, esse tipo de iluminação entrou em obsolescência nos últimos anos devido à baixíssima eficiência de geração de luz, ou seja: Consomem muito e geram pouco, além do calor que é gerado ao redor e do curto tempo de vida útil – aproximadamente 1.000 horas de funcionamento. São elas que aumentam tanto a sua conta de luz!
  • Halógenas: As lâmpadas halógenas são compostas por um gás halogênio (daí o nome) presente no seu interior. São comumente utilizadas nas casas devido ao seu baixo custo inicial em relação ao seu consumo. Ou seja, ajudam na prestação de contas. Muito utilizadas como iluminação de destaque, possuem um feixe bem forte e direcionado, ideais para pontos comerciais, vitrines, decorações e iluminação de itens específicos, como quadros. Mas cuidado, não utilize-as em toda a casa, senão podem surgir diversos pontos de penumbra pelos cômodos.
  • Fluorescentes: Ideais para uma iluminação mais homogênea, as lâmpadas fluorescentes funcionam a base de mercúrio, um metal tóxico em contato com o corpo humano. Por isso, é ideal lembrar que estas lâmpadas precisam ser descartadas em pontos de coleta seletiva específica, se informe sobre o mais próximo a você. Além disso, se destacam pelo baixo gasto de energia, por sua reprodução fidedigna às cores dos ambientes e por não emitirem calor (vale lembrar que esta é uma forma de analisar se uma lâmpada é eficiente. Se gera calor, parte da energia gasta está sendo desperdiçada). Geralmente as encontramos em diferentes modelos no mercado, tanto em sua forma compacta quanto tubular!
  • LED (Light Emitting Diode – Diodo Emissor de Luz): Este tipo de iluminação está cada vez mais dominando o mercado nos dias atuais. O efeito do Diodo Emissor de Luz ao ser excitado é capaz de imitar as mais diversas cores e intensidades que necessitamos. Além disso, este tipo de lâmpada tem um consumo baixíssimo e uma vida útil muito alta (aproximadamente 25.000 horas de funcionamento). Estes pontos fazem com que, mesmo devido ao preço de mercado mais alto, o LED tenha um custo-beneficio tão superior às opções citadas acima. Vale a pena investir!

COMO ESCOLHER A MELHOR OPÇÃO PARA O SEU CASO?

Diversas vezes nos encontramos perdidos ao selecionar uma lâmpada quando saímos às compras. São muitas abreviações e números que podem acabar nos confundindo e atrapalhando na seleção correta. Então vai uma ajudinha ai sobre as informações disponíveis nas caixas com as quais devemos ficar atentos:

  • Fluxo Luminoso: É medido em Lumens (lm) e indica a intensidade da luz gerada pelo dispositivo ;
  • IRC: Sigla para Índice de Reprodução de Cor. É responsável por medir numa escala de 0 a 100 a fidelidade com que uma determinada luz nos permite ver as cores. Procure por lâmpadas com IRC entre 80 e 100, são as que mais preservam as cores reais dos objetos;
  • Wattagem: É a potência, medida em Watts (W) e indica o quanto é necessário de energia para o funcionamento do equipamento. Quanto maior o número de Watts, maior o gasto de energia;
  • Voltagem: Devemos nos atentar a este ponto para que não queime a lâmpada ao conectá-la. No Brasil atualmente temos dois níveis de voltagem: 127V e 220V (Volts). Procure saber qual é utilizado para circuitos de iluminação na sua cidade antes de adquirir sua lâmpada (em Juiz de Fora – cidade sede da Porte Empresa Jr. são utilizados 127V);
  • Temperatura de Cor: Medida em escala Kelvin, a temperatura de cor nos indica se a iluminação será mais esbranquiçada (acima de 4500 K), mais amarelada (2500 a 3500 K) ou uma cor neutra (3500 a 4500 K);
  • Vida Útil de Funcionamento: Indica, em horas, por quanto tempo ligada uma lâmpada do modelo analisado tende a funcionar. Mas lembre-se que este é um cálculo médio, pode sofrer alterações!

Não podemos esquecer de que é necessário também avaliar o custo-benefício ao selecionar o produto. Devemos analisar o consumo, preço inicial e vida útil de funcionamento, mas sempre dentro dos requisitos e padrões que procuramos. 

ALGUMAS DICAS:

  • Para sala de estar, utilize lâmpadas entre 900 a 1500 lúmens;
  • Para maior fidelidade das cores, lâmpadas com IRC entre 80 a 100;
  • Utilize LED de no máximo 2 watts;
  • Para pendentes, o comprimento é de um terço da distância até o tampo da mesa;
  • Nas mesas de jantar, utilizar altura de pendente entre 80 a 90cm;
  • Nas mesas laterais, utilizar altura de pendente entre 30 a 50cm;
  • As iluminações de parede devem ser posicionadas entre 1,80 a 2,20m do piso;
  • E as iluminações laterais devem ser posicionadas entre 1,20 a 1,40m do piso;
  • As luzes com tons branco são utilizadas em espaços comerciais, banheiros públicos, vestiários ou até em cozinhas e lavanderias, por exemplo;
  • Em salas e quartos, o ideal é que sejam usados tons mais amarelados para proporcionar um clima intimista, de conforto visual e aconchego;
  • Em cômodos com paredes escuras, utilize lâmpadas de cor branca;
  • Lembre-se que luzes focais são aliadas da decoração.

E aí, entendeu tudo? Entre em contato com a gente e venha realizar seu sonho! Na Porte Empresa Júnior você encontra uma proposta personalizada de acordo com suas necessidades.

Por Giovanni Tomasco e Marcos Schettino. 

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