A Educação Ambiental tem como objetivo formar consciência ecológica nos indivíduos e estimular ações e novos hábitos com intuito de preservar os recursos naturais.
Trata-se da Lei 9.795/1999. Ela discorre sobre a educação ambiental como sendo o “Componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal”.
Embora a Lei seja datada de 1999, os resultados alcançados pela mesma não foram significativos, uma vez que a sua aplicação não se tornou efetiva devido a falta de clareza ou ferramentas adequadas para auxiliar a consolidação da mesma. Aliado à este fator, encontra-se a não priorização da sociedade em contribuir com meio ambiente mas, constantemente, a busca por explorar seus recursos.
Com isso, a realidade atual traz uma reflexão crítica de como seria uma sociedade ambiental e socialmente equilibrada, e as práticas pontuais que deveriam ser realizadas. Nesse cenário, a atuação ainda vista nos dias atuais é voltada apenas para a informatização ambiental ou realmente se alimenta de um processo educacional?
Baseando-se nos conceitos abrangidos pelo dicionário, “informação é a reunião ou o conjunto de dados e conhecimentos organizados, que possam constituir referências sobre um determinado acontecimento, fato ou fenômeno”. Por outro lado, “educação é o ato de educar, de instruir, é polidez, disciplinamento. No seu sentido mais amplo, educação significa o meio em que os hábitos, costumes e valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para a geração seguinte”.
Em outras palavras, é possível observar que conteúdos voltados para o meio ambiente e sustentabilidade são abordados em diversos lugares, porém um erro comum é acreditar que a abordagem realizada se trata de educação ambiental. No entanto, em muitas maneiras são usadas apenas extensas informações ambientais, as quais explicitam os problemas ambientais e possíveis formas de preservá-lo, mas não atuam de forma ampla e ativa, para mudar o que é visto. Desse modo, um menor domínio sobre o tema pode causar dificuldades e dúvidas em como integrar esses conteúdos e transmiti-los.
Na verdade, o processo educacional requer a absorção da informação para transformá-la em algo executável, a fim de gerar soluções que impactem positivamente a sociedade atual e as gerações futuras. Ainda, tem o poder de explorar a essência do assunto e mostrar as diferenças adquiridas. Sendo assim, é necessário a adição de materiais complementares, para tornar mais eficiente a abordagem das escolas.
A educação ambiental é sim uma ponte para o desenvolvimento social. Sua aplicação baseia-se em execuções práticas, que podem ser realizadas através da elaboração de projetos, programas de orientação ambiental, brincadeiras interativas, atividades conjunto à comunidade, momentos de debates e reflexões entre os alunos, tirando-os da zona de conforto e explorando sua criatividade.
Como consequência pode-se observar que a educação ambiental desenvolve o senso crítico das pessoas em relação ao meio ambiente, atuando na conscientização dos alunos, no estímulo de reflexões e ações reais e diretas, e, principalmente, na responsabilidade social, pois as pessoas tem em sua consciência o “porquê” de realizar e os benefícios que serão retornados à elas.
Desse modo, além de ser importante para a preservação do meio ambiente, a educação ambiental vai muito além desse fato. Ela atua poderosamente na vida da sociedade, promovendo a transformação social e o desenvolvimento de competências e habilidades socioemocionais.
Por Daniel Ferreira e Gabriella Mendes.
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