Você sabia que toda obra, seja ela de pequeno ou grande porte, gera resíduos que precisam ser corretamente destinados? Com a nova realidade da gestão de resíduos na construção civil, o cuidado com o descarte e a destinação final se tornou uma exigência legal — e também um compromisso com o futuro sustentável das cidades.
É nesse contexto que o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) se torna essencial: ele garante que cada etapa da obra siga as normas ambientais, reduza impactos e contribua para um desenvolvimento mais consciente.
Mais que uma obrigação: o PGRS é o diferencial das obras responsáveis
O PGRS é um documento técnico exigido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010). Ele descreve como uma obra irá gerar, armazenar, transportar e destinar seus resíduos de forma ambientalmente correta.
Em muitos municípios, especialmente aqueles alinhados com a Lei do Lixo Zero, a apresentação de um PGRS é obrigatória para obtenção de licenças e autorizações de construção. Isso significa que sem o plano, a obra pode ser multada, embargada ou ter seu licenciamento negado.
Mais do que uma obrigação, o PGRS é uma ferramenta estratégica que demonstra responsabilidade ambiental e compromisso com a sustentabilidade.
Gestão inteligente de resíduos: o segredo das obras de Minas Gerais que economizam e se destacam
Minas Gerais movimentou, em 2022, cerca de 18,58 milhões de toneladas de resíduos gerados internamente, segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad-MG), com base no sistema MTR-MG.
No segmento de construção civil e demolição (RCD), estudos regionais mostram que há municípios onde até 89% dos resíduos gerados em obras e reformas são destinados de forma irregular, principalmente em pequenas cidades do Sul de Minas.
Por outro lado, aproximadamente 74% dos resíduos da construção civil em Minas Gerais são da classe A, com alto potencial de reciclagem e reaproveitamento, enquanto as classes C e D somam menos de 1%.
Esses números deixam claro: muitas obras ainda perdem recursos, cometem irregularidades e impactam o meio ambiente. Um PGRS bem elaborado, além de garantir conformidade legal, ajuda a reduzir desperdícios, otimizar custos e fortalecer a imagem da empresa, transformando a gestão de resíduos em um diferencial competitivo e ambiental.
Um PGRS bem estruturado traz resultados diretos e perceptíveis
- Cumprimento da legislação ambiental: evita multas, sanções e problemas com órgãos fiscalizadores.
- Gestão eficiente dos resíduos: reduz custos com transporte e destinação.
- Sustentabilidade real: promove o reaproveitamento e a reciclagem de materiais.
- Imagem positiva: empresas que atuam de forma responsável fortalecem sua marca e geram confiança no mercado.
Na Porte Empresa Júnior, entendemos que cada obra tem suas particularidades — e por isso, nossos planos de gerenciamento são elaborados de forma personalizada e técnica, atendendo às exigências legais e às metas ambientais de cada cliente. Obras que seguem um PGRS não apenas ficam mais limpas e organizadas, mas também contribuem para a sustentabilidade e para metas da Lei do Lixo Zero, tornando-se referência em responsabilidade ambiental e gestão de resíduos.
Fale conosco e garanta que seu projeto contribua para um meio ambiente mais limpo, seguro e sustentável.





