O Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA)

Você já deve ter escutado a expressão “pára-raios”! Esse é o nome popular para o SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas). Ele está sempre presente em grandes edifícios, fábricas e até em casas afastadas do centro das cidades para proteção contra descargas diretas nas estruturas, descargas próximas às estruturas, descargas nas linhas que adentram as estruturas (linhas de energia, linhas telefônicas/internet, tubulações de água e esgoto…) e descargas próximas às linhas que adentram as estruturas.

Esse é um Sistema de extrema importância para a proteção do imóvel, como já visto em ‘Conheça os prejuízos causados por raios e saiba como proteger seu imóvel‘. Assim, nesse artigo, nós explicaremos um pouco sobre esse tema:

  • O que é um SPDA?
  • Entenda por que o SPDA é necessário para você!
  • Como eles são instalados nas estruturas?
  • Os tipos de captação das descargas atmosféricas

O que é um SPDA?

Em síntese, esse sistema de proteção é composto por 3 subsistemas: o sistema de captação, o sistema de descidas e o sistema de aterramento. Eles funcionam conectados para que os raios sejam captados e tenham sua alta corrente conduzida para o sistema de aterramento e escoadas para a terra. Sabemos que um sistema como esse envolve riscos e, portanto, precisa ser minuciosamente calculado. É nesse ponto que surge a importância de um projeto de SPDA.

Entenda por que o SPDA é necessário para você!

Fazendo uma comparação simples, o chuveiro da sua casa consome uma corrente de aproximadamente 30 Amperes, por exemplo, e o maior problema que o SPDA precisa resolver é a proteção contra descargas que têm valores de corrente acima de 10000 Amperes, cerca de 330 vezes a corrente do chuveiro. É devido a isso que um raio causa prejuízos como incêndios, destruição de estruturas, colapso na rede de energia e acidentes em plataformas de petróleo, causando mortes ou sérias lesões em seres humanos e animais.

Como eles são instalados nas estruturas?

Segundo a NBR 5419 da ABNT, a análise de riscos do SPDA leva em consideração as características do local e estrutura a serem protegidos, para se definir qual o nível de proteção mais adequado. A partir dos resultados dessa análise, são dimensionados os 3 subsistemas quem compõem o SPDA e serão responsáveis pela absorção dos raios.

Dessa forma, esses sistemas podem ser instalados de diferentes maneiras nas estruturas, são elas:

  • Proteção não isolada – com captores e condutores fixados externamente na estrutura;
  • Proteção isolada – com captores e condutores fixados a uma certa distância da estrutura
  • Proteção estrutural – com captores fixados externamente na estrutura e descidas (condutores) fixados na armadura de aço de estruturas de concreto armado. Este é o SPDA mais eficiente.

Os tipos de captação das descargas atmosféricas

Além disso, os subsistemas de captação e suas hastes, que chamam a atenção no alto das edificações, são divididos em 3 tipos:

  • Captação tipo Franklin – utilizado em estruturas altas;
  • Captação tipo Gaiola de Faraday – utilizado em estruturas retangulares de grande comprimento;
  • Captação tipo Híbrida – sistema mais robusto e utilizado em grandes estruturas.

No projeto, Porte Empresa Jr. apresenta todos esses resultados e representações técnicas para que possíveis patologias de obra sejam minimizadas.

Está inseguro com a proteção atual da sua casa ou prédio? 

Conteúdo por Roberto Lemos.

Deixe um comentário